O Papel dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento no Financiamento da Transição Energética na América do Sul
Com a assinatura do Acordo de Paris em 2015, foi institucionalizada a meta de manter o aumento da temperatura do planeta abaixo do 2ºC, a partir de esforços em direção à adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Nesse sentido, os atores envolvidos apresentaram seus compromissos para estabelecer políticas e estratégias que pudessem reduzir as emissões de carbono nos mais diversos setores da economia.
Esse processo de redução das emissões pode ser denominado de descarbonização, que consiste na substituição de fontes energéticas que utilizam combustíveis fósseis por fontes renováveis e limpas, além do incentivo ao uso de tecnologias voltadas à eletrificação, como os carros elétricos. Este movimento promove uma transformação em direção à uma economia de baixo carbono nos mais diversos setores.
Especificamente no setor energético, esta transformação se denomina transição energética, ou seja, a busca em reduzir as emissões de gases de efeito estufa na matriz energética. Para isso, o aumento das fontes renováveis é encorajado em detrimento do uso de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.