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Sobre os BRICS

Ao final de 2001, um estudo da Goldman Sachs causou grande impacto ao afirmar que Brasil, China, Índia e Rússia – os BRIC – poderiam estar, até 2050, entre as economias mais importantes do planeta. Apenas dois anos depois, novo estudo afirmaria que, em 40 anos, o conjunto das quatro economias poderia superar a economia do G6. Desde então, a evolução dos acontecimentos parece confirmar, senão superar, as previsões de 2001.

Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, na Rússia. Ao final do encontro, emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar e para a reforma do sistema financeiro mundial. Desde então, o grupo tem tomado medidas para aumentar a sua cooperação política, realizando cúpulas anuais, além de diversos encontros em nível subnacional como, por exemplo, as reuniões entre bancos de desenvolvimento, institutos de estatística e ministérios da saúde.

Durante a segunda cúpula, realizada em Brasília entre os dias 15 e 16 de abril de 2010, o grupo sugeriu um novo sistema de votação no Banco Mundial, bem como a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e uma série de acordos de cooperação para facilitar o financiamento de obras e projetos entre os membros. Os bancos de desenvolvimento dos BRICs se comprometeram em colaborar na criação de novas formas de incentivar a concessão de crédito entre os países. Em 2011, com a admissão da África do Sul como membro integral, o grupo passou a chamar-se BRICS.

Ao longo dos últimos anos, o BRICS permaneceu como mecanismo informal de coordenação, sendo sua presidência exercida de forma rotativa entre seus membros. Sua atuação desenvolve-se tradicionalmente em torno de três pilares: 1) política e segurança; 2) economia e finanças; e 3) P2P (“people-to-people”), ou sociedade civil.

Atualmente, o BRICS é composto por onze países membros: seus cinco membros originais – África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia -, e seis novos membros – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

Para mais informações sobre o BRICS: https://brics.br/pt-br/sobre-o-brics 

BRICS Policy Center vem acompanhando o processo da presidência brasileira dos BRICS no ano de 2025. Durante esse período, os pesquisadores do Centro se engajarão, por meio de estudos e eventos, nas prioridades assumidas pelo governo brasileiro. Acompanhe mais sobre as participações do BPC na nossa página BRICS+