O Brasil, o BRICS e a agenda internacional

Fundação de Alexandre Gusmão (FUNAG) e o Departamento de Mecanismos Inter-Regionais do Ministério das Relações Exteriores organizaram no dia 16 de maio, 2017, a IV Mesa-Redonda “O Brasil, o BRICS e a agenda internacional”. Ao todo foram quatro painéis que abordaram temas como os BRICS e a inserção internacional do Brasil, a evolução dos BRICS na perspectiva dos parceirosinvestimentos e cooperação financeira dos BRICS e, fechando o evento, cooperação em política comercial.

O evento reuniu diplomatas, acadêmicos e representantes governamentais. O BRICS Policy Center esteve presente, representado por seu Supervisor Geral, Prof. Paulo Esteves. Participando do primeiro painel de debates, Esteves destacou três pontos principais(i) Para o Brasil, o grupo era um instrumento que dava visibilidade ao país, contribuindo para o descentramento da ordem e para a reforma das Instituições Financeiras Internacionais (IFIs); (ii) A despeito dos resultados da pressão por reformas nas IFIs, o grupo encontra-se polarizado por duas lógicas distintas: uma chinesa, que enfatiza a dinâmica inter-regional evidenciada pelo mecanismo de outreach; e a outra da Rússia, que aponta para o retorno da geopolítica e do equilíbrio de poder; (iii) É importante reconhecer as mudanças no bloco causadas pelas lógicas supracitadas, além das que ocorreram no mundo em 2016 e no Brasil na mesma época.

No que diz respeito a recomendações, o professor desaconselhou “apostas cruzadas” e sugeriu a garantia de um “espaço para recuo”. Ainda nesse momento, falou sobre uma  possível iniciativa interessante de retomar a importância do IBAS e, “eventualmente criar um mecanismo de diálogo entre o IBAS e os países desenvolvidos.

 

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