A Evolução da Governança Climática e o Regime pós-Paris, Seus Atores e Processos

A mesa contou com a participação de Barbara Adams, Global Policy Forum, Camila Moreno, CPDA/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Nathalie Understell, Instituto Clima e Sociedade (ICS). A mesa foi moderada por Gonzalo Berrón, Fundação Friedrich Ebert (FES).

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (UNFCCC), o Protocolo de Quioto e o recém aprovado Acordo de Paris figuram como principais marcos do regime internacional climático. Fundamentado no princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, Quioto não se constitui como um acordo global, à medida que atribui uma meta média de redução das emissões de GEE apenas aos países que constam em seu Anexo I, caracterizados como nações industrializadas. O Acordo de Paris, em contraste, emerge como produto de um novo modelo de negociação multilateral, denominado como bottom-up, em que todas as partes são responsáveis por definir suas contribuições nacionais de forma voluntária. Considerando a nova fase de governança climática inaugurada a partir de Paris, a mesa buscará debater acerca das complexidades que caracterizam o regime do clima, tendo em vista o papel de diferentes atores internacionais e subnacionais como a sociedade civil, as comunidades epistêmicas e a iniciativa privada, assim como os possíveis impactos das transformações ocorridas no âmbito desse regime para o multilateralismo global.

As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade do(a)(s) autor(a)(es)(as), não refletindo, a posição das instituições envolvidas.